A cobertura da grande mídia ocidental e de seus lacaios pseudo ocidentais sobre qualquer coisa que tenha a ver com a Rússia é a coisa mais bizarra e inescrupulosa do mundo.
Em todos os âmbitos, seja ao falar de esporte, de economia, de guerra ou qualquer outro assunto, a cobertura sempre é absolutamente russofóbica. É a paranoia ocidental criada propositadamente para gerar ideia de um suposto um inimigo "comum".
A situação da Ucrânia repercute desde 2014, mas os papagaios de pirata da mídia brasileira raramente citam que o golpe de Estado naquele ano na Ucrânia havia começado como uma revolução colorida e terminou com a radicalização das forças ultra-capitalistas, se instaurou a Junta de Kiev, que governou apoiada em batalhões neonazistas financiados (e armados, é claro) pelos Estados Unidos e Israel, como, por exemplo, o batalhão Azov. Organizações como Pravy Sektor e Azov estão inseridas no governo ucraniano, ministério do interior e forças armadas.
Durante os episódios de 2014 que ficaram conhecidos como Euromaidan, o governo legítimo do presidente Viktor Yanuokovych foi derrubado e os neonazistas que se instalaram no poder desataram uma verdadeira onda de terror, principalmente contra os povos russos do leste, proibindo a utilização da língua russa e promovendo espancamentos e linchamentos de todo tipo contra grupos ou indivíduos que consideravam como inimigos políticos, a onda de terror foi tão descontrolada que os ucranianos, hoje pintados como santos pela mídia em geral, chegaram ao ponto de queimar pessoas vivas na sede de um sindicato em Odessa.
Os povos do leste ucraniano resistiram à essa onda de neonazismo e xenofobia, corajosamente pegaram em armas e declararam as Repúblicas Populares independentes de Donetsk e Lughansk, na região conhecida como Donbass. Até então os russos apenas observavam a distância.
Os ucranianos não contavam com a reação quase imediata da população em diversas regiões do país, nesse mesmo ano de 2014, após o Golpe de Estado, a população da Criméia resolveu, via referendo popular, regressar à Federação Russa, esta província fazia parte da Rússia e foi entregue à Ucrânia por Nikita Krushov em 1954 quando os dois países ainda constituíam a União Soviética, Putin aceitou a decisão e obviamente recebeu de braços abertos o regresso da Criméia. Mais uma dura derrota para os ucranianos e seu famigerado Golpe, a junta de Kiev começava a peder popularidade até mesmo no seu berço, a capital ucraniana. A mídia liberal tratou como "anexação" por parte da Rússia, mais uma vez mentindo e desinformando.
Os eventos subsequentes são do mesmo roteiro de Golpes de Estado que não conseguem se sustentar, eleições fraudolentas, com partidos populares, socialistas, comunistas, etc, postos na ilegalidade, e consequente eleição de fantoches dos patrocinadores do Golpe. Forte presença militar do império yankee que fornecia armas e apoio de inteligência, mesmo assim os ucranianos não recuperaram nada do que perderam após 2014.
A situação se arrasta até 2021, e chegamos a um momento em que os Estados Unidos, governados pelos senhores da guerra do Partido "Democrata", tentam provocar de todas as formas uma reação russa, a intenção é avançar com as bases da OTAN em direção à Rússia, usando a Ucrânia como bucha de canhão.
Os estadunidenses e seus vassalos da União Europeia não tem a menor vergonha na cara de mentir e provocar descaradamente, criam os problemas para vender soluções, ameaçam adversários e até aliados com suas sanções econômicas, eles sim, EUA e OTAN movimentam suas tropas por todo globo terrestre, mas provocam histeria no mundo por a Rússia reagir aos avanços atlantistas contra suas fronteiras.
A cara de pau não tem limites, a hipocrisia é igualmente ilimitada, os Estados Unidos e seus vassalos são o câncer do mundo, a humanidade só terá paz quando esse país estiver enfraquecido.
André Nunes, 31/01/2021
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