Apesar da grande campanha de desinformação nos grandes meios de comunicação no Brasil e na América Latina, torna-se cada vez mais difícil esconder o protagonismo das mulheres iranianas nas esferas científicas.
Após a
Revolução Islâmica de 1979, as mulheres iranianas têm brilhado em
diferentes campos: sociais, culturais, científicos, educacionais e artísticos a
nível nacional e internacional.
No
Irã, a população feminina tem amplas oportunidades de ingressar em excelentes
universidades e o sistema considera as mulheres instruídas como um dos bens
sociais mais importantes do país.
O
número de estudantes no nível superior era de apenas 170 mil antes da vitória
da Revolução Islâmica, em 40 anos este número ascendeu a 4.200.000. Segundo o
Ministério de Ciências, Investigação e Tecnologia, 60% destes estudantes são mulheres.
O
próprio aiatolá Ali Khamenei tem enfatizado constantemente sobre a importância
da contribuição das mulheres iranianas para vários aspectos culturais,
científicos, econômicos, políticos e sociais.
Antes
da vitória da Revolução Islâmica em 1979, a maioria das estudantes estava
interessada em estudar artes e medicina nas universidades, mas atualmente as
mulheres são atuantes em todas as especialidades, incluindo engenharia e
agricultura.
Dados
do Instituto de Pesquisa e Planejamento do Ensino Superior demonstram que a
população de acadêmicos nas universidades iranianas aumentou 13 vezes desde a
vitória da Revolução Islâmica.
Atualmente,
9.340 mulheres lecionam em universidades de medicina em todo o Irã.
As
estatísticas mostram que pelo menos 28% dos pesquisadores são mulheres, reconhecidas
por apresentar muitos trabalhos e pesquisas científicas em nível nacional e
internacional.
O
avanço científico e tecnológico do país é impressionante: o Irã possui o maior
número de pesquisadores na lista global dos mais citados. Este ano, 345
cientistas iranianas foram incluídas na lista dos pesquisadores mais citados do
mundo em um total global, incluídos homens e mulheres, de 2.795. Ou seja, mais
de 12% dos pesquisadores mais citados do mundo são mulheres iranianas.
As
mulheres iranianas conseguiram desempenhar papéis fundamentais na gestão de
startups e aceleradoras, facilitando grupos e empresas atuantes nos setores
agrícola, industrial, arquitetônico, farmacêutico e econômico.
Mais
de 32% dos membros ativos das empresas econômicas e comerciais são mulheres, estes
quadros femininos criaram aproximadamente 250 empresas de base científica.
Cerca de 735 mulheres são CEOs de empresas de voltadas para pesquisa, inovação ciências
e tecnologia. Além disso, cerca de 4.000 mulheres gerenciam 20% dos centros de
empreendedorismo no Irã.
Resumindo,
o protagonismo das mulheres no Irã é maior do que em muitos países ocidentais
ou em países satélites do Ocidente.
André
Nunes
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